Atualmente, dentro da comunidade LGBTQIA+, temos dados estatísticos para a morte de dois grupos: as pessoas transexuais e transgênero e homens gays, segundo os dados do Grupo Gay da Bahia. Mulheres lésbicas e bissexuais são negligenciadas pelo poder público e, na maioria das vezes, suas mortes são dadas como feminicídio ou então são juntamente colocadas aos números de mortes por homofobia.
E, mesmo fazendo parte da mesma comunidade, nós não sofremos as mesmas violências; não morremos pelas mesmas causas. Segundo o ‘The Intercept’, único veículo que fez uma pesquisa sobre lesbocídio, publicada em 2017, uma mulher lésbica morre por semana só por ser lésbica ou bissexual. Esse número, provavelmente, seja um pouco maior, pois nossas mortes são classificadas como feminicídio. A LGBTQIA+fobia, em geral, não mata apenas de forma violenta, mas também se apresenta no crescente número de jovens que cometem suicídio.
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